AGO 26, 2022

Open Finance e o futuro
do setor bancário

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Em 1994, Bill Gates profetizou: “Banking is necessary, but banks are not”. E, hoje, quase 30 anos depois, entramos na era do Open Finance, em que as transações bancárias são muito mais importantes do que o banco em si, no que se refere ao conceito de banco como uma instituição, e o cliente, de mero expectador, passa a ser o protagonista.

Dentro de uma rápida retrospectiva, é interessante acompanhar a evolução do Sistema Financeiro Nacional. Até 2002, eram compensações de cheques demoradas e os pagamentos de boletos eram realizados somente nas suas agências de origem. Se o cliente tinha quatro boletos, pertencentes a bancos diferentes, era uma Via Sacra para realizar os pagamentos. Em 2002, chegou o SPB e em 2003 o TED que facilitaram e agilizaram bem mais os processos; também nesta época começava a consolidação do Internet Banking como canal relevante no uso de serviços bancários.

Dando um salto para 2015, os pagamentos já podiam ser feitos em qualquer agência, lotéricas e outros tipos de instituições. Em 2016, já se fazia um TED de qualquer valor com compensação em até 30 minutos. Em 2020, vem o sistema de Pagamentos Instantâneos – PIX, realizado pelos mobiles, weareables, etc – e que rapidamente se tornou o meio de pagamento mais utilizado por pessoas físicas. Finalmente, em 2021, chega o Open finance para mudar vários conceitos e a maneira de enxergar os serviços financeiros e, principalmente, o cliente.

O que é o Open Finance?

O princípio-chave do Open Finance é: o cliente é dono dos seus dados financeiros que estão sob “custódia” das instituições e ele determina quais poderão ser compartilhados com outras instituições. Além disso, o cliente pode escolher quais provedores podem iniciar os seus pagamentos. E para tudo isso, são necessários o seu consentimento e a sua permissão, explicitamente registrados para o acesso a dados e a iniciação das transações.

O âmbito de aplicação do Open Finance será restrito a instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central (Bacen). As não autorizadas poderão participar do compartilhamento de dados do Open Finance mediante contratos de parcerias com os participantes, porém será vedado a essas instituições o compartilhamento de dados transacionais de outras instituições.

Como ocorre o Open Finance?

É fato que a mobilidade e interoperabilidade digital são mais críticas no sistema financeiro, devido à segurança e à privacidade. Contudo, quando se organiza e padroniza a interoperabilidade temos aberto o caminho para a digitalização plena. Os bancos são, cada vez mais, “Software as a Services-SaaS”, ou seja, o Software como Serviço. Não importa muito se o cliente está consumindo um produto pelo canal do “seu” banco ou de um parceiro ou até mesmo se ele quer consumir um produto de outro parceiro, mas usa o canal do seu banco. Para que esse fluxo de informações seja eficiente, é necessário que seja estabelecida uma tecnologia comum, no caso a interoperabilidade habilitada por APIs, que permite o acesso aos dados e a iniciação de pagamentos de forma eletrônica, padronizada, segura e imediata.

O Bacen também se preocupou com os custos, pois é necessário garantir que as despesas, associados ao recebimento de dados ou à iniciação de pagamento, sejam isonômicos, sem que configure entraves à entrada de outras instituições financeiras ou pagadoras e sem repasse para os clientes

O escopo de dados e de serviços, compartilhados no Open Finance, contemplará dados abertos das instituições, dados cadastrais e transacionais, assim como serviços de pagamento.

O Open Finance é o futuro

Dentro de todo esse cenário, o grande desafio das instituições financeiras será o de como abordar todas essas questões mencionadas de maneira assertiva, como ser veloz na inovação e não abandonar o seu core business, como inovar o seu core business e como medir o sucesso disso tudo?

Sem sombra de dúvidas, o Open Finance é um marco essencial para a aceleração da economia. O mundo irá evoluir nesse entendimento e a jornada do Open Finance é o primeiro capítulo.

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